04/05/2010

"Dentro de dez anos, a vida vai complicar-se a sério"

Todos sabemos que a vida dos anfíbios não é fácil. O Presidente da Colectividade Lagartixa do Campo Grande emitiu no mês passado um alerta para a vida de sapo que levam alguns lagartos. O Público de hoje noticia que um "projecto de investigação pretendeu avaliar os impactos das alterações climáticas na futura distribuição dos anfíbios ibéricos" e, com base em seis cenários climáticos, analisou a sensibilidade dos bichos "a um mundo mais quente e menos chuvoso". A investigadora alerta "que estas não são previsões absolutas", embora o texto não seja explícito sobre quais previsões não são absolutas - as climáticas ou as da sensibilidade dos bichos "a um mundo mais quente e menos chuvoso".
Não obstante o não-absolutismo, o Público não tem dúvidas em afirmar: «Dentro de dez anos, a vida vai complicar-se a sério para a rã-ibérica, rã-pirenaica, sapo-parteiro-bético, salamandra-lusitânica, tritão-pirenaico, rã-de-focinho-pontiagudo.» Atendendo à situação das economias ibéricas, dez anos é uma eternidade para o cidadão comum. Já para uma previsão climática (não-absoluta), dez anos soa a ideologia catastrofista.
Para a investigadora, eu tenho uma questão: dentro de dez anos, qual será o impacto do Plano Nacional de Barragens sobre as complicações da vida destes (e/ou doutros) anfíbios?
Para os répteis que têm já hoje uma vida complicada, existe uma solução muito fácil - a alteração das células cromatófaras.

2 comentários:

  1. Apelo: O MUNDO PRECISA DE CUBA PARA SALVAR MILHÕES DE PESSOAS

    Jorge Sampaio alerta para falta de quatro milhões de profissionais de saúde no mundo

    Os gajos de Cuba podem ter montes de defeitos... no entanto, possuem o know-how necessário para formar a quantidade de profissionais de saúde necessária às populações!

    Tal como dizem os chineses - «não dês um peixe, ensina a pescar» - ou seja: a solução não é importar médicos cubanos, mas sim, pedir ajuda ao governo cubano... para que se consiga formar a quantidade de profissionais de saúde necessária!

    ResponderEliminar
  2. N.R. Contactei a investigadora, pedindo-lhe que prestasse os esclarecimentos convenientes, se assim o entendesse. Ela leu o post, mas optou por não reponder.

    ResponderEliminar