26/08/2010

O(s) conto(s) do protocolo - II

Instigados por reacções de diversos quadrantes, incluindo a Igreja Católica, alguns autarcas vão desvelando o conto do vigário do ME...
Francisco Lopes, Presidente da CM de Lamego, parece dizer que foi a fé no ME que levou a autarquia a elaborar uma carta educativa que implicaria o encerramento de inúmeras escolas. «Foi-nos assegurado pelo ME que essa seria a melhor solução para garantir condições de qualidade de ensino e de combate ao insucesso e abandono escolar». Claro está, a troco de algumas "contrapartidas". Ingénuos estes autarcas que não conhecem com quem estão a lidar - «o ME comprometeu-se com o pagamento de 600 a 700 mil euros anuais a esta autarquia para a comparticipação desta despesa, mas na última proposta recebida o valor desceu para 100 mil euros». Agora, depois de ter lido as letras pequeninas do contrato, descobriu «um aumento de 15% nos custos de funcionamento do município». Sr. Presidente, lamento, mas parece-me que a DECO nada poderá fazer quanto às cláusulas abusivas do protocolo.

Partindo deste exemplo, o SOL conclui que «Câmaras ficam endividadas com encerramento de escolas». Olha que novidade! Isso já eu escrevi há muito!

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