25/07/2011

É da Caneco

Naquela noite de Julho, véspera de fim-de-semana, António não queria voltar ao álcool. Apenas queria voltar a sentir-se um homem, pôr o coração a correr a 300 km/hora, se se estatelasse pouco importava, punha-se Betadine e um penso rápido e a dor passava. Antes dor que dormência. Ele queria era sentir o coração a bater.

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